
Texto escrito em 19/04/08 - por Leo Rios
Confesso que me dá saudades da época em que meus heróis e ídolos não eram fenômenos e nem se intitulavam com adjetivos dizendo: "eu sou cara." Os heróis da minha época eram sim apenas seres humanos talentosos e brilhantes em suas atividades profissionais e pessoais, esta última considero a mais importante.
Conseguiam ganhar corridas de automóveis no braço, em baixo de chuva, com apenas duas marchas, sem suspensões eletrônicas e câmbios ultramodernos. E os adjetivos, rótulos e carimbos, esses, vinham do povo, da massa!
Outros passaram suas vidas defendendo praticamente uma ou no máximo duas camisas. Esses sim podiam com sinceridade beijar o escudo dos times que defendiam e ouvir seus nomes em milhões de vozes pelos gramados do Brasil. Lembro-me de como era inflacionada e difícil conseguir a figurinha do Zico pra completar meu álbum! Hoje, com os jogadores mudando quase que diariamente de times, os fabricantes de álbum de figurinhas iriam a falência.
Comparando com nossos antigos heróis, percebemos que os ídolos de hoje perderam o brilho e mais, o caráter também! Egocêntricos, medíocres e egoístas, são obrigados a vestirem os mesmos uniformes de marcas famosas, dirigem os mesmos importados de luxo e enfraquecem seus "super poderes" em orgias com drogas, prostitutas e travestis. São fenômenos? Talvez sejam mas são, sem dúvidas, fracassados em uma sociedade carente de bons exemplos e heróis de verdade. Bons exemplos como o do recifense Rodrigo Caldas Dantas,18 anos, família extremamente pobre, primeiro lugar geral em medicina na Universidade Federal de Pernambuco!
E os vilões daquela época? Lembra? Até esses tinham classe e estilo na hora de elaborar seus planos maléficos. Como era o caso do Lex Luttor, do Pingüim e do Coringa. Eles arquitetavam suas perversidades mas davam chance de defesa aos heróis que sempre se desamarravam a tempo de desligarem a serra elétrica ou destruirem a cripytonita, única coisa que enfraquecia o Super Homem.
Já sobre os vilões de hoje, prefiro nem comentar... A impressa já vem fazendo isso muito bem.
Quantos aos meus heróis do passado, mesmo morrendo de over dose tinham uma ideologia pra viver...ou pra morrer...
Confesso que me dá saudades da época em que meus heróis e ídolos não eram fenômenos e nem se intitulavam com adjetivos dizendo: "eu sou cara." Os heróis da minha época eram sim apenas seres humanos talentosos e brilhantes em suas atividades profissionais e pessoais, esta última considero a mais importante.
Conseguiam ganhar corridas de automóveis no braço, em baixo de chuva, com apenas duas marchas, sem suspensões eletrônicas e câmbios ultramodernos. E os adjetivos, rótulos e carimbos, esses, vinham do povo, da massa!
Outros passaram suas vidas defendendo praticamente uma ou no máximo duas camisas. Esses sim podiam com sinceridade beijar o escudo dos times que defendiam e ouvir seus nomes em milhões de vozes pelos gramados do Brasil. Lembro-me de como era inflacionada e difícil conseguir a figurinha do Zico pra completar meu álbum! Hoje, com os jogadores mudando quase que diariamente de times, os fabricantes de álbum de figurinhas iriam a falência.
Comparando com nossos antigos heróis, percebemos que os ídolos de hoje perderam o brilho e mais, o caráter também! Egocêntricos, medíocres e egoístas, são obrigados a vestirem os mesmos uniformes de marcas famosas, dirigem os mesmos importados de luxo e enfraquecem seus "super poderes" em orgias com drogas, prostitutas e travestis. São fenômenos? Talvez sejam mas são, sem dúvidas, fracassados em uma sociedade carente de bons exemplos e heróis de verdade. Bons exemplos como o do recifense Rodrigo Caldas Dantas,18 anos, família extremamente pobre, primeiro lugar geral em medicina na Universidade Federal de Pernambuco!
E os vilões daquela época? Lembra? Até esses tinham classe e estilo na hora de elaborar seus planos maléficos. Como era o caso do Lex Luttor, do Pingüim e do Coringa. Eles arquitetavam suas perversidades mas davam chance de defesa aos heróis que sempre se desamarravam a tempo de desligarem a serra elétrica ou destruirem a cripytonita, única coisa que enfraquecia o Super Homem.
Já sobre os vilões de hoje, prefiro nem comentar... A impressa já vem fazendo isso muito bem.
Quantos aos meus heróis do passado, mesmo morrendo de over dose tinham uma ideologia pra viver...ou pra morrer...

