
Texto escrito em 28/10/08 - por Leo Rios
Em tempos de MSN e Orkut os sentidos e aplicações das palavras não tem sido levados muito a sério. E olha que não são palavras tão difíceis quanto aos seus significados mas, a falta de uma análise maior antes de empregá-las tem causado essa má utilização! Vejamos, por exemplo, a palavra amor que, banalizada, tem sido vitima fácil dos barbeiros gramaticais.
A palavra vem sendo má utilizada até pelos jornalistas e principalmente em programas de tv que trazem a público matérias cujo o conteúdo abordam pessoas que amam de mais e por conseqüência ficam doentes e até matam em nome do amor! Bem... segundo o nosso velho e bom conhecido pai dos burros, o dicionário, a forma conjugada amar, que está no transitivo direto, significa: ter amor, afeição, ternura por, querer bem, apreciar muito, estimar e gostar de. Diante do meu humilde entendimento e do que está posto na definição do dicionário, não temos nada que ligue o ato de amar a doença, possessividade, sofrimento e morte.
Por isso é estranho ler uma frase, um texto ou ouvir de alguém um discurso onde uma palavra que tem ligação com o divino esteja sendo associada a uma conotação maléfica ou de inferioridade. Sendo mais claro, de acordo com significado e origem da palavra amor, não deveríamos, por exemplo, concordar com a frase "matou por amar demais". Ora se alguém "ama demais" a ponto de ficar doente, viver em função, não se valorizar, perder oportunidades, não se alimentar e até matar, então, isso não é amor e muito menos amor demais! É definitivamente outra coisa, outro sentimento. Portanto, a frase correta seria: "matou por não amar".
Neste sábado um jornal de grande circulação em nosso estado publicou uma matéria de capa com o título: Quando o amor mata. A matéria, muito bem escrita, explica que o ciúmes ao extremo é uma doença que não deve ser subestimada. No texto, depoimentos de psicanalistas e profissionais da área orientam, devido aos últimos acontecimentos, sobre os cuidados a serem tomados por pessoas que vivem em relacionamentos marcados por este sentimento. A única ressalva que faço sobre a reportagem se refere ao título que utiliza a palavra amor de forma incorreta pois, o amor não mata e como cantou Renato Russo: "O amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se envaidece... é solidário andar por entre a gente..." Então tudo que for contrário a isso não é amor, mas, ausência dele!
Em tempos de MSN e Orkut os sentidos e aplicações das palavras não tem sido levados muito a sério. E olha que não são palavras tão difíceis quanto aos seus significados mas, a falta de uma análise maior antes de empregá-las tem causado essa má utilização! Vejamos, por exemplo, a palavra amor que, banalizada, tem sido vitima fácil dos barbeiros gramaticais.
A palavra vem sendo má utilizada até pelos jornalistas e principalmente em programas de tv que trazem a público matérias cujo o conteúdo abordam pessoas que amam de mais e por conseqüência ficam doentes e até matam em nome do amor! Bem... segundo o nosso velho e bom conhecido pai dos burros, o dicionário, a forma conjugada amar, que está no transitivo direto, significa: ter amor, afeição, ternura por, querer bem, apreciar muito, estimar e gostar de. Diante do meu humilde entendimento e do que está posto na definição do dicionário, não temos nada que ligue o ato de amar a doença, possessividade, sofrimento e morte.
Por isso é estranho ler uma frase, um texto ou ouvir de alguém um discurso onde uma palavra que tem ligação com o divino esteja sendo associada a uma conotação maléfica ou de inferioridade. Sendo mais claro, de acordo com significado e origem da palavra amor, não deveríamos, por exemplo, concordar com a frase "matou por amar demais". Ora se alguém "ama demais" a ponto de ficar doente, viver em função, não se valorizar, perder oportunidades, não se alimentar e até matar, então, isso não é amor e muito menos amor demais! É definitivamente outra coisa, outro sentimento. Portanto, a frase correta seria: "matou por não amar".
Neste sábado um jornal de grande circulação em nosso estado publicou uma matéria de capa com o título: Quando o amor mata. A matéria, muito bem escrita, explica que o ciúmes ao extremo é uma doença que não deve ser subestimada. No texto, depoimentos de psicanalistas e profissionais da área orientam, devido aos últimos acontecimentos, sobre os cuidados a serem tomados por pessoas que vivem em relacionamentos marcados por este sentimento. A única ressalva que faço sobre a reportagem se refere ao título que utiliza a palavra amor de forma incorreta pois, o amor não mata e como cantou Renato Russo: "O amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se envaidece... é solidário andar por entre a gente..." Então tudo que for contrário a isso não é amor, mas, ausência dele!
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